MÍDIA-EDUCAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR 

Sou e sempre fui ligada às tecnologias, às novidades, sou muito curiosa e adoro aprender e desvendar coisas "misteriosas". Isso, em minha profissão - professora - sempre funcionou como um "bônus", um facilitador, pois se alguém comentava acerca de algum recurso tecnológico, eu já dava um jeito de ir atrás e descobrir como funcionava e como poderia aplicá-lo em minha prática pedagógica.

Dessa forma, penso que pude oferecer  aos meus alunos possibilidades um pouco melhores e bem mais interessantes de entenderem e se apropriarem dos conhecimentos, que, do contrário, seriam, no mínimo, um pouco mais chatos de aprender...

E agora, mesmo não trabalhando mais diretamente em sala, pois estou na Biblioteca da escola Erich Blosfeld, continuo atuando com alunos e a prática de integrar os diversos recursos tecnológicos ao trabalho ainda perpasse minha atuação, assim, pesquiso e apresento vídeos que tenham relação aos livros, temas e autores trabalhados durante as aulas de leitura na biblioteca. 

Além de atender aos alunos e professores nesses momentos, articulando o projeto de leitura da escola, atuo também como articuladora das Tic's e das questões étnico-raciais. Num exemplo bem recente, no dia 21 de novembro, fizemos uma parada para refletirmos sobre o Dia da Consciência Negra (20 de novembro), quando convidamos as turmas - tanto de Educação Infantil como de Ensino Fundamental - para assistirem a alguns vídeos selecionados acerca do tema. Uma das histórias contadas em um dos vídeos (retirado do Youtube) é da Turma da Mônica, em Mônica e os Azuis, de Maurício de Souza, que explora o preconceito e a discriminação numa linguagem acessível, sensível e fazendo o uso de belas metáforas.

O resultado? Muito bom, com certeza! O tema, que pode ser pesado e complexo, considerando que em nossa escola temos muitos alunos e funcionários afro-descendentes, foi tratado de forma leve - entretanto não descompromissado - e o recurso escolhido - diversos vídeos / quem não adora ouvir e assitir histórias? - permitiu que os alunos expusessem suas opiniões e percepções sem receio.

29/11/2011

DEMOROU, MAS...

... Ainda não terminamos! 
Infelizmente, tivemos alguns contratempos, imprevistos, enfim, percalços que atingem até os melhores intencionados, não é? 

Tanto da minha parte (reuniões, encontros de formação e socializações de trabalhos), como da turma - necessidade da professora de utilizar o tempo do ATE para outro conteúdos, mau tempo para a realização das filmagens - bem no dia marcado, dá para imaginar o azar?! - e até mesmo feriados se interpuseram entre nosso planejamento e a realização do mesmo!

Mas nem tudo deu errado... conseguimos que as Fichas das Plantas fossem digitadas e o Impress está quase pronto! 
Deu trabalho, como vocês podem bem imaginar, mas valeu a pena!!!

Assim que tivermos tudo finalizado, volto a postar e compartilho os resultados... Prometo!!!!

10/11/2011

AMPLIANDO AS POSSIBILIDADES DE INTERPRETAÇÃO

COM AS MÚLTIPLAS FORMAS DE LEITURA...

O título ficou um pouco pomposo, concordo (rsrsrs), mas é adequado (sem a pomposidade, quero dizer...). Como comentei no último post, o encontro com os alunos dos 4ºs anos, nesta 5ª feira, no ATE da escola, foi para assistirmos ao vídeo que foi feito a partir da obra de José Saramago, A maior flor do mundo, publicado no Youtube - postei o link desse filminho no texto do dia 07/11. 

Os alunos já conheciam a obra, pois a li para eles durante sua aula de leitura na biblioteca, então, assistir ao vídeo possibilitou a eles perceberem outros detalhes e interpretações que antes, apenas ouvindo a história e observando o livro, não haviam alcançado. Foi bem interessante perceber as reações, do tipo: "Ah, era assim!", "Nossa, mas o lugar parece deserto!", ou "Puxa, nem tinha pensado nisso!"...

Discutimos novamente o que vimos e ouvimos e alguns alunos pontuaram, com suas opiniões, o que acreditam que o autor quis transmitir com a obra: basta um se importar e ser proativo, que se inicia uma cadeia de ações com resultados muito maiores do que se poderia imaginar ou esperar!

Bem, agora é colocar a mão na massa, terminar de montar a apresentação das pesquisas, usando o programa de slides Impress, e partir para as filmagens de paisagens. Estamos todos (alunos, professora Silvana e nós - Denise e eu) muito ansiosos pelos resultados...

Fiquem ligados!

07/11/2011

Hoje a sequência do projeto é na...

Biblioteca!

Pois então, hoje nosso encontro com os alunos dos 4ºs anos foi na Biblioteca da escola. Nesse espaço, durante a aula semanal  de leitura e troca de livros, aproveitei para ler para eles a história A maior flor do mundo, de José Saramago.

Nesse livro (creio que o único infantil do grande escritor português, morto recentemente), descobrimos como um menino, sem nenhuma intenção de salvar o planeta, salva uma flor e, com isso, desperta a atenção dos moradores de sua cidade para as questões ambientais.

Após comentarmos a história, explorando as várias interpretações que surgiram por parte dos alunos, passamos a discutir os conceitos que surgiram no decorrer da mesmo: desmatamento, devastação, áreas recuperadas, matas nativas, reflorestamento, enfim,  relacionando-os aos que eles já estavam estudando em sala.

Para encerrar esse momento, propusemos que cada aluno passasse a observar - em sua casa, na escola, nos caminhos que percorrem entre essas e todos os seus entornos - espaços relacionados com esses conceitos, apresentando a proposta de gravarmos pequenos vídeos desses locais, para depois serem colocados no site da escola. Também combinamos que, em nosso próximo encontro no ATE, iremos assistir ao vídeo feito dessa obra de Saramago e que está disponível no Youtube.

 

03/11/2011

Hoje, as turmas dos 4ºs anos voltaram ao ATE da escola para continuar o levantamento de informações sobre as plantas escolhidas e posterior preenchimento da FICHA DA PLANTA. 

Com o auxílio da Denise (minha parceira neste projeto) e da Silvana (professora regente da turma), pudemos orientar aos alunos em suas dúvidas, bem como em suas explorações no uso dos recursos disponíveis (sites informativos, imagens, vídeos, livros). 

 

Foi interessante observar como os alunos ainda tendem a esperar que as respostas saltem aos olhos, resistindo ao fato de que devem ler o que houver nas páginas buscadas para encontrar o que precisam. Sem dúvidas, esse é um caminho que ainda precisa ser percorrido...